Quatro erros ainda muito comuns no Marketing Digital
Infelizmente, são erros primários que podem comprometer todo o trabalho
Welington Sousa *
O marketing digital e suas ferramentas têm como objetivo impulsionar marcas no meio online, gerando vendas, engajamento e até mesmo ampliando o número de visitas em um site. No entanto, parte do investimento nesta área pode ser desperdiçada devido à falta de conhecimento na hora de utilizar cada recurso existente no mercado. Não se trata de um bicho de sete cabeças, mas o aprofundamento é essencial para ter êxito nas ações realizadas.
Em cima disso, veja abaixo os quatro erros mais cometidos:
Erro 1: Comprar base de e-mails
Muitas marcas ainda buscam listas prontas de e-mail para fazer divulgações. Mas no momento digital em que vivemos essa opção vai na contramão de uma comunicação cada vez mais personalizada e assertiva, além de invadir a privacidade dos usuários que não permitiram receber tais comunicações. Isso tudo pode ficar ainda pior quando o remetente é denunciado como spam, gerando má reputação e queimando o IP utilizado. Para finalizar, o consumidor clica no opt-out e vai embora para sempre.
Muitas marcas ainda buscam listas prontas de e-mail para fazer divulgações. Mas no momento digital em que vivemos essa opção vai na contramão de uma comunicação cada vez mais personalizada e assertiva, além de invadir a privacidade dos usuários que não permitiram receber tais comunicações. Isso tudo pode ficar ainda pior quando o remetente é denunciado como spam, gerando má reputação e queimando o IP utilizado. Para finalizar, o consumidor clica no opt-out e vai embora para sempre.
A melhor forma de adquirir uma boa base de e-mail é construir estratégias para capturar o lead da forma correta, por meio de ofertas, e-books, conteúdos exclusivos e/ou pedindo o login via e-mail ou Facebook, por exemplo. Essa é a forma mais apropriada para garantir que o cliente deseja mesmo ser impactado pela marca, gerando assim o engajamento almejado, além de manter uma boa reputação.
Erro 2: Comunicações blast
Infelizmente, a maioria das marcas ainda se comunica com todos os clientes da mesma forma. Em algumas oportunidades até vale enviar a mesma comunicação para toda a base de e-mails, mas somente se for algo extensivo e relevante a todos. Entretanto, não faz sentido enviar uma promoção de biquínis para um homem, por exemplo. A palavra de ordem deve ser personalização.
Infelizmente, a maioria das marcas ainda se comunica com todos os clientes da mesma forma. Em algumas oportunidades até vale enviar a mesma comunicação para toda a base de e-mails, mas somente se for algo extensivo e relevante a todos. Entretanto, não faz sentido enviar uma promoção de biquínis para um homem, por exemplo. A palavra de ordem deve ser personalização.
É muito importante tratar os clientes de forma segmentada, cada qual com as suas preferências destacadas. Indico sempre personalizar os documentos HTML, campanhas para as redes sociais, mensagens de SMS e etc.
Erro 3: Não fazer testes
Diversas marcas acreditam que conhecem tão bem seus públicos-alvo que acabam colocando no ar campanhas sem testarem ao menos uma vez. E o que acontece na maioria das vezes? O insucesso, já que cada público possui características peculiares e somente por meio de testes é possível ter mais certeza sobre qual abordagem funciona melhor.
Diversas marcas acreditam que conhecem tão bem seus públicos-alvo que acabam colocando no ar campanhas sem testarem ao menos uma vez. E o que acontece na maioria das vezes? O insucesso, já que cada público possui características peculiares e somente por meio de testes é possível ter mais certeza sobre qual abordagem funciona melhor.
Para identificar as motivações de compra, cores ou promoções mais atrativas, realize testes A/B, que são os mais conhecidos e eficientes do mercado. Selecione uma parte do público, divida-o e aborde utilizando diferentes variáveis. O teste que apresentar melhor performance se confirma como a opção mais assertiva.
Erro 4: Não analisar os indicadores
É notável que alguns e-commerces ainda não aproveitam suas bases de dados para recomendar os produtos baseados nas preferências dos clientes. Um deslize comum é a falta de monitoramento dos indicadores que avaliam performance nas estratégias aplicadas. Ter a ideia de uma campanha, fazer o layout e enviar não é o suficiente.
É notável que alguns e-commerces ainda não aproveitam suas bases de dados para recomendar os produtos baseados nas preferências dos clientes. Um deslize comum é a falta de monitoramento dos indicadores que avaliam performance nas estratégias aplicadas. Ter a ideia de uma campanha, fazer o layout e enviar não é o suficiente.
É preciso medir diariamente as regras de relacionamento e acompanhar as métricas de cada canal. No e-mail, por exemplo, contamos com as taxas de abertura e números de cliques. Nas redes sociais, com as impressões – que são as métricas oferecidas por esses canais para identificar quantas vezes uma mensagem foi impressa, já que o mesmo usuário pode fazer isso mais de uma vez –, além de engajamento, conversões e etc. O importante é ter sempre os números atualizados nas mãos para planejar novas ações.
Quer acertar? Fique de olho nas tendências!Por meio das novas tecnologias de recomendação, como por exemplo, abandono de carrinho e navegação, é possível acompanhar todo o comportamento e trajetória do usuário no site. Também conseguimos identificar os interesses, preferências e hábitos para oferecer os produtos certos na hora certa, aproveitando o que de melhor cada canal (e-mail, social, push, SMS, etc) oferece.